Harmonias da cor e do negrume,
Deixem-me aparecer no campo da razão,
E eu em mim, dissimular o horror
Em horas depois de mim,
E a sós extraviar-me no livro de mágoas
E mais do que palavras... Ai!
Não sinto nada, não sei do fim.
Invoco a tristeza das folhas amarelas,
Testemunhas do que eu não sei ver
Nos olhos de queixa em cem palavras
Mas sem palavras para dizer
Hora eu... hora você.
E a cara vela em finais de resto
Salva a cor no sol de vitral
Numa sombra igual a mim.
Como ver e comover-me
Na memória suspensa
Em que tua figura desperta,
E a mente capta
Em ares de Áries e sonhos de éter,
Uma sombra a mais – vago ser.
Hamal Dahna- (pseudônimo)
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