FOTO BY MARIA CELESTE BSP
Uma história em geral
Não sei por que fado escrevo assim
gosto mais do passado e tenho em mim
algo talvez parente da tristeza
(...)
Conta-me alguma coisa
diz, em fim
a história dos meus dias de simpleza
(...)
_Foge um pouco ao barulho e a ser
que essa coisa de luxo é sempre ruim.
(...)
Quero ver-te falando de saudade
(e) sem vaidade
Quero sentir-me e sentar-me à sombra das mangueiras
em tempos idos
Quero ver-me nos anos já vividos
e sem medos, modos, modas estrangeiras.
(...)
Na vida da menina tudo era complicado.
Nada se resolvia a favor...
Era mais ou menos assim que começava uma história que gostei muito, e me deu vontade de escrever sobre a minha.
(...)
2 comentários:
CEL... disse...
PSUDÔNIMOS
Persona’S
# Ulva : A loba
# Menacela : A tecelã
# Akasha : céu / éter (sânscrito)
# Mitzi : Maria (hipocorístico)
# Urânia : Céu/ astronomia
# Tácita : silenciosa
1 de março de 2011 08:13
CEL... disse...
Madrugada’s
Havia um turbilhão de sentimentos em mim.
Um desejo ardente, frenético, que incendiava todo o meu ser
Alí, eu sabia defrontar-me com ele
E caminhar soberana por entre o fogo dos infernos
Era assim desde aquele dia
Acordava sobressaltada no meio da noite. Febril mesmo
Como se um vulcão a qualquer momento explodisse dentro dela
Atravessava o corredor: sôfrega
Tomava ar e água, como se apagasse o fogo – tomava banho
Mas o fogo é o fascínio das deusas/dos deuses
Voltava pelo corredor
Entrava no quarto e olhava o/seu mundo.
- ele dormia o sono dos anjos
enquanto me reportava ao início das eras
- enfado... sono...inércia
Viajava pelo mundo/por um mundo de extintos/instintos tão primitivos e biológicos!
Ou tudo aquilo era química dos corpos!
O odor natural é homogêneo
E seus braços ansiavam ardentes
E seu corpo palpitava ofegante
E seu corpo incendiava
- o dia amanhecia
(...)
1 de março de 2011 08:14
“A SENHORA MELANCOLIA”
ResponderExcluirSinto-me triste, mas muito mais humano!
Saudade, sombra arredia
Lembrança que não passou
Do que se perdeu um dia
E nunca mais encontrou
ESTRINGEFORME
Eu sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
(...)