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segunda-feira, 14 de março de 2011

AUTOCONHECIMENTO














FOTO BY MARIA CELESTE BSP

Uma história em geral
Não sei por que fado escrevo assim
gosto mais do passado e tenho em mim
algo talvez parente da tristeza
(...)
Conta-me alguma coisa
diz, em fim
a história dos meus dias de simpleza
(...)
_Foge um pouco ao barulho e a ser
que essa coisa de luxo é sempre ruim.
(...)
Quero ver-te falando de saudade
(e) sem vaidade
Quero sentir-me e sentar-me à sombra das mangueiras
em tempos idos
Quero ver-me nos anos já vividos
e sem medos, modos, modas estrangeiras.
(...)
Na vida da menina tudo era complicado.
Nada se resolvia a favor...

Era mais ou menos assim que começava uma história que gostei muito, e me deu vontade de escrever sobre a minha.
(...)


2 comentários:

CEL... disse...

PSUDÔNIMOS

Persona’S

# Ulva : A loba

# Menacela : A tecelã

# Akasha : céu / éter (sânscrito)

# Mitzi : Maria (hipocorístico)

# Urânia : Céu/ astronomia

# Tácita : silenciosa
1 de março de 2011 08:13
CEL... disse...

Madrugada’s

Havia um turbilhão de sentimentos em mim.
Um desejo ardente, frenético, que incendiava todo o meu ser
Alí, eu sabia defrontar-me com ele
E caminhar soberana por entre o fogo dos infernos
Era assim desde aquele dia
Acordava sobressaltada no meio da noite. Febril mesmo
Como se um vulcão a qualquer momento explodisse dentro dela
Atravessava o corredor: sôfrega
Tomava ar e água, como se apagasse o fogo – tomava banho
Mas o fogo é o fascínio das deusas/dos deuses
Voltava pelo corredor
Entrava no quarto e olhava o/seu mundo.
- ele dormia o sono dos anjos
enquanto me reportava ao início das eras
- enfado... sono...inércia
Viajava pelo mundo/por um mundo de extintos/instintos tão primitivos e biológicos!
Ou tudo aquilo era química dos corpos!
O odor natural é homogêneo
E seus braços ansiavam ardentes
E seu corpo palpitava ofegante
E seu corpo incendiava
- o dia amanhecia
(...)
1 de março de 2011 08:14

Um comentário:

  1. “A SENHORA MELANCOLIA”

    Sinto-me triste, mas muito mais humano!

    Saudade, sombra arredia
    Lembrança que não passou
    Do que se perdeu um dia
    E nunca mais encontrou

    ESTRINGEFORME

    Eu sei que às vezes uso
    Palavras repetidas
    Mas quais são as palavras
    Que nunca são ditas?
    (...)

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