Total de visualizações de página

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MOMENTO Olivia Byington

CLARÃO
O rochedo tem dureza
o corisco tem clarão
é do mar a profundeza
a escureza é do carvão
Toda vez que te procuro
e você me diz que não
a tristeza põe a mesa
na palma da minha mão
Onde nasce uma paixão
passa um rio de ilusão
passa de brincadeira
deixa de brincadeira
entra na brincadeira
a vida não vai passar em vão
Natureza tem beleza
o azedo é do limão
é do rio a correnteza
a leveza é do balão
Toda vez que te perjuro
E você me dá razão
passa um rio de incerteza
dentro do meu coração


Melodia Sentimental

Heitor Villa Lobos

Acorda, vem ver a lua
Que dorme na noite escura
Que surge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar
As asas da noite que surgem
E correm no espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar
Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor
Acorda, vem olhar a lua
Que brilha na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sentir meu amor e sonhar

Olivia Byington

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ambox rewrite.svg
Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo (desde Fevereiro de 2008).
Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior.

Olivia Maria Lustosa Byington (Rio de Janeiro, RJ, 24 de dezembro de 1958) é uma cantora brasileira.

[editar] Biografia

Princípio da imparcialidade
Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.
Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.
(Justifique o uso desta marca na discussão do artigo)

Olivia Byington iniciou a sua carreira como vocalista no final da década de setenta na banda de rock Antena Coletiva, ao lado de Jacques Morelembaum. Foi, de imediato, considerada pelo crítico Sérgio Cabral como a melhor cantora da sua geração. O primeiro disco em nome próprio – “Corra o risco” foi gravado em 1978 com “A Barca do sol”. No ano seguinte Olívia chegou ao primeiro lugar das paradas de sucesso com o tema “Lady Jane”. O terceiro disco, gravado em Cuba a convite de Sílvio Rodriguez, veio ampliar-lhe os horizontes internacionais que aterram em Lisboa em 1994, depois de muitos discos muitos shows, muita música… Nessa altura, apresenta-se em concertos memoráveis no Teatro Maria Matos onde um público, na altura pouco conhecedor da sua obra, se rende à sua impressionante extensão vocal e ao seu canto que de tão popular se torna impressionantemente sofisticado, que de tão erudito chega com facilidade ao coração do povo. Foi tão grande a surpresa do público e da crítica que, no ano seguinte, já Olívia se apresentava no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, tendo ainda vindo a Portugal para actuar na Expo 98, em Évora, Monsaraz, Sines, Aveiro, e, mais recentemente, à Aula Magna de Lisboa e Coliseu do Porto ao lado do grande Egberto Gismonti. Aliás, a cantora sempre se soube rodear de grandes artistas e é assim que cantou ao lado de grandes nomes como Tom Jobim, Chico Buarque, Edu Lobo, Djavan, Wagner Tiso, Radamés Gantali ou João Carlos Assis Brasil. Ao longo de sua carreira, lançou os discos “Anjo vadio” (1980), “Identidad” (1981), “Para viver um grande amor” (1983), “Música” (1984), “Encontro” (1984) (Troféu Chiquinha Gonzaga), “Melodia sentimental” (1986), “Olivia Byington e João Carlos Assis Brasil” (1990) e “A Dama do Encantado” (1997), este último em homenagem a Aracy de Almeida. Em 2003, lançou Canção do Amor Demais, em que regravou o antológico disco gravado em 1958 por Elizeth Cardoso com canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Em 2005, um encontro com o poeta português Tiago Torres da Silva no Rio de Janeiro, fê-la regressar à composição de que sentia grandes saudades. Familiarizada com o violão desde os oito anos, foi com facilidade que Olívia pegou nas palavras de “Areias do Leblon” e trouxe para a canção a sensualidade, a poesia, a musicalidade das praias da orla carioca. A essa canção seguiram-se outras, muitas com palavras do escritor português, mas também com a de outros poetas como Geraldo Carneiro, Cacaso e Marcelo Pires. Estas canções tão autorais, acabaram por gerar o disco mais confessional da sua carreira, um disco onde Olívia se assume não só como a grande cantora que crítica e público seguem com atenção no Brasil, mas como uma compositora de mão cheia, capaz de criar canções harmonicamente ricas, com melodias extraordinariamente originais. Por ser tão íntimo, Olívia quis rodear-se de amigos. Assim, convidou Leandro Braga para fazer uma parte dos arranjos musicais, mas também o português Pedro Jóia que a acompanhou nos temas “Clarão” e “Balada do avesso”, e muitos outros grandes músicos como Marco Pereira, João Lyra, João Zero e Zé Canuto. Quis também partilhar o canto e, por isso, dividiu o microfone com Seu Jorge no tema “Na ponta dos pés” e com a grande Maria Bethânia no tema “Mãe Quelé”, tema esse que homenageia Clementina de Jesus, cantora negra já falecida. “Olivia Byington” – o disco – tem as mesmas características de “Olivia Byington” – a cantora. A extraordinária sofisticação de ambos – disco e cantora – torna esta música originalmente popular e deliciosamente erudita.

[editar] Ligações externas

Atual esposa do diretor Daniel Filho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Seguidores