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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

A Teoria do Apego

  

A Teoria do Apego é uma
teoria psicológica que estuda a formação de vínculos emocionais profundos entre as pessoas, especialmente entre bebês e seus cuidadores, como fundamental para o desenvolvimento social e emocional. Desenvolvida pelo psiquiatra John Bowlby, a teoria postula que a necessidade de apego é inata e serve como um mecanismo de sobrevivência, garantindo a segurança e o bem-estar da criança. A qualidade desses primeiros vínculos molda as expectativas sobre relacionamentos futuros, influenciando como o indivíduo se relaciona ao longo da vida. 

Principais conceitos

  • Sistema de apego: Um sistema inato que leva os bebês a buscar proximidade e segurança com cuidadores, garantindo sua sobrevivência.
  • Modelo Interno de Funcionamento: Representações mentais que a criança desenvolve com base em suas experiências de apego, que influenciam suas expectativas e comportamentos em relacionamentos futuros.
  • Base segura: Um conceito introduzido por Mary Ainsworth que descreve o cuidador como uma "base segura" da qual a criança pode explorar o mundo com confiança.
  • Tipos de apego: A pesquisa de Ainsworth identificou padrões de apego que se desenvolvem a partir da relação inicial com o cuidador:
    • Apego seguro: A criança se sente segura para explorar, sabendo que pode retornar ao cuidador em busca de conforto. Isso se traduz em adultos mais estáveis e com relações saudáveis.
    • Apego inseguro: Pode se manifestar de diferentes formas, como a evitativa (onde a pessoa se distancia emocionalmente) ou a ansiosa (onde há uma busca constante e medo da rejeição). 

Importância e implicações
  • A teoria destaca que a forma como os cuidadores respondem às necessidades da criança influencia seu desenvolvimento emocional e psicológico.
  • Experiências de apego na infância podem ter um impacto duradouro no desenvolvimento de relacionamentos na vida adulta, como amizades e relacionamentos românticos.
  • A Teoria do Apego também tem implicações na psicoterapia, ajudando a entender e a tratar padrões relacionais problemáticos. 



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