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sexta-feira, 29 de maio de 2020

GALERIA DE MIM

PRIMEIRA CATEGORIA
MENTE A MÃO LIVRE: 





SEGUNDA CATEGORIA:
AS FACES DO FACE A FACE

TERCEIRA CATEGORIA:
A MADREDEUS

CADA DESENHO FAZ REFERÊNCIA À UMA MÚSICA DESTE GRUPO DE PORTUGAL: MADREDEUS


Corre a menina à beira do mar
corre, corre, pela praia fora
que belo dia que está não está
e o primeiro a chegar não perde
Andam as ondas a rebentar
e o relógio a marcar horas
a sombra é quente, e quase não há
e o sol a brilhar já ferve
Corre a menina à beira do mar
corre enquanto a gaivota voa
vem o menino para a apanhar
e a menina sentindo foge
Anda o barquinho a navegar
vem do Porto para Lisboa
foge a menina da beira mar
foge logo quando a maré sobe
Andam a brincar
na praia do mar
as ondas do mar
andam a rebentar
na praia do mar
andam a brincar
as ondas do mar
andam a rebentar
as ondas do mar
andam a rebentar
E é tão bonita a onda que vem
como a outra que vejo ao fundo
a espuma branca que cada tem
é a vida de todo o mundo

Subi a escada de papelão
Imaginada
Invocação
Não leva a nada
Não leva não
É só uma escada de papelão

Há outra entrada no Paraíso
Mais apertada
Mais sim senhor
Foi inventada
Por um anão
E está guardada
Por um dragão

Eu só conheço
Esse caminho
Do Paraíso

Andorinha de asa negra aonde vais ?
Que andas a voar tão alta
Leva-me ao céu contigo, vá
Qu´eu lá de cima digo adeus
ao meu amor
Ó Andorinha
da Primavera
Ai quem me dera também voar
Que bom que era
Ó Andorinha
na Primavera
também voar

A grande nuvem escura vai-se embora
Dissolve-se a loucura da tormenta
A maré recua agora plana e lenta
As gaivotas largam terra sem demora

Sobrevoam sem ruído o seu rochedo
De tanta vaga e espuma já dormente
Enquanto o sol que brilha novamente
Lá beija a areia toda já sem medo

Fui ver
Fui ver
A tempestade
Vim a correr

Fui ver
Fui ver
A tempestade
Vim-te dizer

Destroços de madeira na corrente
Deixam ver o que em tempos foi uma proa
Pintada de carinho e muitas côres
Ao estilo desta nossa boa gente

Fica o drama dos que esperam na falésia
Por quem deus já destinou à eternidade
E é lição que contra deus não há vontade
Fica a fúria calma da grande saudade

Quem será que vai me acompanhar
Quando o fim da estrada enfim chegar
Que será que vou achar
Alguém quer adivinhar
Quando a certeza for em vão
uns estão à vontade e outros não

Amanhã
Amanhã
Quem me conta o amanhã

Amanhã
Amanhã
Só vou saber amanhã

Uns vão à vontade e outros não
oiçam o que diz esta canção
- Quem virá ser o meu par ?
- Alguém quer adivinhar ?
Tenho uma pergunta para fazer,
Uma só pergunta para fazer

Amanhã
Amanhã
Quem me conta o amanhã

Amanhã
Amanhã
Só vou saber amanhã

Quem será que vai m'acompanhar
Quando o fim da estrada enfim chegar


À margem
Estarei
Estarei
Bem por sobre as águas
Muito bem

À margem,
Também
Serei
Serei sobre as águas
Sabe bem

Margens, bravas, vagas
Margens, claras, vagas

Ausente, não sou diferente;
- eu ando nas margens da corrente
E o tempo que voa - à toa eu ando,
Nas margens da corrente




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