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Jardim de Santa Bárbara, em Braga, Portugal
Jardinagem é uma actividade — a arte de criar e de fazer a manutenção de
plantas—
com o objectivo de embelezar determinados locais, públicos ou privados.
O adepto da jardinagem, profissional ou não, designa-se como
jardineiro. São muitos os locais onde se podem praticar tal arte:desde
espaços grandes ate pequenos pedaços de terra , como um simples vaso de
flor . Embora se pratique jardinagem essencialmente com fins
ornamentais, poderão existir também objectivos educativos (
jardins botânicos ou
zoológicos)
e de organização do território e urbanismo, principalmente nas grandes
cidades, onde os jardins (parques) são de grande importância para a
qualidade de vida dos seus habitantes.
A jardinagem de interiores ocupa-se, essencialmente da manutenção de
plantas ornamentais domésticas, usadas por toda a casa, mas podendo ter
lugar de destaque nos chamados jardins de inverno.
Em algumas culturas, como a
Japonesa, a jardinagem é considerada uma arte de importância considerável.
Ela também pode ser considerada um sistema agrícola, e faz parte dos
mundiais. Pode ser encontrado na ásia de monções (Vietnã, Camboja,
Japão), utiliza poucas técnicas de produção (mão de obra abundante e
barata), cultivo em pequenas e médias propriedades; policultura voltada
ao mercado interno. Ex: arroz(rizicultura) e hortaliças.
Ligações externas
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Os espaços livres urbanos são um dos principais campos de trabalho da Arquitetura da Paisagem.
Arquitetura paisagista é a arte e técnica de promover o
projeto,
planejamento,
gestão e
preservação de
espaços livres, urbanos ou não, de forma a processar micro e macro-
paisagens.
Visão geral
Visto que a abordagem do problema do design da paisagem é similar ao
encarado na arquitetura, considera-se que a paisagem é um elemento a ser
construído, tanto quanto os edifícios e o ambiente urbano: dessa forma,
a arquitetura da paisagem (ou paisagismo) não é mais encarada como uma
simples extensão da arquitetura. E sim um campo de estudos próprio. Que
em diversos países do mundo possuem uma graduação específica na formação
deste profissional.
Originalmente relacionado apenas ao desenho de jardins e praças,
considerando apenas os aspectos estéticos e cênicos do projeto de um
lugar, o paisagismo ao longo do tempo foi abarcando escalas e propostas
maiores, chegando a se confundir com o
desenho urbano e incorporando as variáveis sócio-econômicas relativas aos problemas em questão.
Enquanto profissão, a arquitetura paisagista abrange um conjunto de disciplinas relacionadas ao projeto arquitetônico, ao
planejamento regional e urbano, à preservação do
meio ambiente natural e construído e do
patrimônio histórico, ao planejamento de sistemas de lazer e recreação e sinteticamente ao planejamento espacial.
A arquitetura da paisagem é, uma arte assim como a própria arquitetura, um campo multidisciplinar, envolvendo a
matemática, as
ciências naturais e sociais, a
engenharia, as
artes, a
tecnologia, a
política,
etc. Apesar de ser normalmente associado à jardinagem pelo público
leigo, a arquitectura paisagista envolve todos os possíveis elementos
constituintes da paisagem ecologica, sejam eles naturais ou não.
No Brasil
Apesar de existirem associações de
Arquitetos Paisagistas no Brasil,
só existe uma graduação específica para Paisagismo. O curso da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) de Composição
Paisagística, criado em 1972 e reconhecido em 1979, com carga horária de
mais de 2000 (duas mil) horas voltadas ao Paisagismo. Entretanto sem a
habilitação de um órgão que permita ao profissional assinar determinados
projetos. Pois no Brasil a profissão de Paisagista ainda não é
reconhecida, mas tramita no congresso a Proposta de Lei 2043/2011 que
visa à regulamentação da atividade. Sem estas definições legais. Áreas
como Engenharia Florestal, Biologia e Arquitetura, visando suprir este
nicho, criaram especializações pós-graduais voltados ao mercado direto.
Já que o estudo específico do Paisagismo é visto de forma secundária, ou
não é abordado em suas graduações. Mas no Brasil é legal a atuação
destes profissionais. Visto que, ao longo do tempo, sem uma definição
precisa dos preceitos da profissão. Seus respectivos concelhos
reivindicaram a atribuição desta atividade, além, junto ao poder
legislativo obtendo êxito.
Em Portugal
Em Portugal a profissão é regulamentada. Existem cinco escolas de
Arquitetura da Paisagem devidamente reconhecidas, são elas: Instituto
Superior de Agronomia (em Lisboa), Universidade de Évora, Universidade
do Algarve, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e Faculdade de
Ciências da Universidade do Porto. A Lei nº 31/2009 de 3 de Julho,
reconhece e estabelece a qualificação profissional exigível aos técnicos
responsáveis pela elaboração e subscrição de projetos, pela
fiscalização, e direção de obras (revogando o DL nº 73/1973 de 28 de
Fevereiro).
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, a profissão de Arquiteto Paisagista é regulada
pelos estados, apenas um, Vermont, ainda esta em processo de
regulamentação. Uma pessoa que quer ser arquiteto paisagista, deve
buscar uma das 68 instituições reconhecidas que oferecem o curso de
graduação em Arquitetura da Paisagem. Após; há geralmente um exame de
admissão sobre a prática profissional, e uma entrevista com um membro
sênior do conselho. As licenças são supervisionadas em nível estadual e
nacional, pelo Council of Landscape Architectural Registration Boards
(CLARB). A Arquitetura da Paisagem tem sido relatada como uma das
profissões de maior crescimento pelo Serviço de Estatísticas do Trabalho
dos EUA (o Bureau). E foi listada no News and World Report's como um
dos melhores empregos para si ter, nos anos de: 2006, 2007, 2008, 2009 e
2010. A associação comercial nacional para arquitetos paisagistas
americanos é a Sociedade Americana de Arquitetos Paisagistas. O salário
médio anual dos profissionais em arquitetura da paisagem nos EUA é de US
$71.000.
Canadá
No Canadá, a arquitetura da paisagem é regulada por organizações
provinciais. Sob a liderança nacional da Associação de Arquitetos
Paisagistas do Canadá (Canadian Society of Landscape Architects). Em
algumas províncias, incluindo Quebec, Ontário e Colúmbia Britânica, os
membros da ACPA estão condicionados á uma série de exames complementares
da ordem. E todos deverão ser graduados em Arquitetura da Paisagem em
uma das 5 instituições canadenses ou internacionais reconhecidas pela
CSLA.
Nova Zelândia
A Nova Zelândia Instituto de Arquitetos Paisagistas (Nzila), é o
órgão regulamentador da profissional para Arquitetos Paisagistas no
país. Na Nova Zelândia todos graduados em Arquitetura da Paisagem, nas
instituições reconhecidas pela Nzila, poderão possuir o registro. Hoje, o
país possui três instituições que formam profissionais na área. Em
abril de 2013, a Nova Zelândia, será a anfitriã do Congresso Mundial da
Federação Internacional de Arquitetos Paisagistas (IFLA), em Auckland,
Nova Zelândia.
Austrália
Na Austrália, o Instituto Australiano de Arquitetos Paisagistas
(AILA) é quem rege a profissão. Ele prevê o reconhecimento legal,
profissional, para arquitetos paisagistas. Ao longo dos oito estados e
territórios da Austrália, há uma combinação de requisitos para
arquitetos paisagistas serem registrados. Nem sempre é necessário ser
registrado junto a AILA, mas todos deveram estar graduados em
Arquitetura da Paisagem. Qualquer regulamentação é de base estadual. O
sistema AILA de reconhecimento profissional possui suas bases regionais,
supervisionada pelo Escritório Nacional da AILA. A maioria das empresas
e os órgãos públicos exigem do profissional o registro junto a AILA
como parte do pré-requisito para contratação. Para se candidatar a AILA,
o candidato geralmente precisa satisfazer uma série de pré-requisitos,
incluindo: • Graduação em Arquitetura da Paisagem em uma das 9
universidade credenciada. • Um mínimo de 12 meses de orientação
acadêmica (como uma iniciação científica). • Dois anos de prática
comprovados junto a AILA. • Avaliação oral. • Entrevista com um membro
sênior. O reconhecimento profissional inclui o compromisso de continuar o
desenvolvimento profissional. Arquitetos Paisagistas, reconhecidos pela
AILA, são obrigados a apresentar relatórios anuais sobre seu
desenvolvimento profissional contínuo.
Reino Unido
A profissão é reconhecida, e o Landscape Institute (LI), é o orgão
que credencia os profissionais formados em Arquitetura da Paisagem a
atuar no mercado, e as instituições que fornecem a Graduação. Atualmente
existem quinze credenciadas no Reino Unido. O Instituto conta com mais
de 3000 (três mil) profissionais afiliados. O Instituto auxilia aos
membros, promove a profissão, informa e orienta ao público, e a
indústria, sobre os conhecimentos específicos oferecidos pelo Arquiteto
Paisagista, possui diversos projetos juntos aos estudantes para
direciona-los e educa-los junto ao mercado. Em 2008, a LI lançou uma
campanha incentivo a profissão, intitulado "Eu quero ser um arquiteto
paisagista". Para incentivar o estudo da Arquitetura da Paisagem. A
campanha visa aumentar a visibilidade da arquitetura da paisagem e
destacar o seu papel valioso na construção de comunidades sustentáveis, o
combate a mudança climática, e vários temas importantes.
Na França
A profissão é reconhecida pelo estado da mesma forma que o arquiteto
urbanista ou agrimensor através da graduação em Arquitetura da Paisagem.
Quatro centros de formação possuem o curso na França, a mais antiga é a
Escola Nacional de Paisagem.
República da Irlanda
O Instituto Irlandês de Paisagismo (ILI) é um órgão afiliado à
Federação Europeia para Arquitetura Paisagista (ELFA) e a IFLA. O ILI
foi formado em 1993 para mesclar as disciplinas de arquitetura da
paisagem e horticultura. Ele continua a promover a profissão de seu
credenciamento do programa de graduação em Dublin, a certificação do
desenvolvimento profissional contínuo (CPD) para arquitetos paisagistas,
a admissão se dá através de exames de prática profissional. O ILI é um
instituto membro do Fórum Urbano, que contam com representantes do corpo
profissional envolvidos nas áreas de, engenharia, topografia,
arquitetura de edificações, planeamento urbano e arquitetura da
paisagem. A profissão ganhou status e números, devido ao boom da
construção da década passada e a criação de novo padrão de projeto no
país. Ainda não há registro do título na Irlanda, mas há uma consciência
crescente da profissão. Os arquitetos paisagistas Irlandeses atuam em
diversas áreas, como: construções de grandes condomínios particulares,
órgãos públicos de infraestrutura, transporte, secretarias de
preservação ambiental, campus institucionais, centros de tratamentos de
saúde, indústria, parques, instalações de jogo, rodovia, ferrovia,
ciclovias, corredores verdes, complexos de varejo, residências
(incluindo os planos para a reintegração das propriedades abandonada), a
melhoria de pequenos vilarejos, estudo para a promoção da
acessibilidade, restauração do cemitério, parques eólicos, sistemas de
drenagem, ecossistemas sensíveis, zonas húmidas, zonas costeiras. Eles
também são significativamente empregados na preparação, revisão de
relatórios de impacto ambiental, de avaliação da paisagem, propostas de
design urbano.
Itália
Na Itália a AIAPP (Associação Italiana de Arquitetura Paisagista) é o
órgão regulamentador. Desde 1950, é membro de ELFA e IFLA. A AIAPP está
em processo de contestação á nova lei que deu direitos aos Arquitetos
(não especializados) o novo título de edificador, paisagista, urbanista,
e restaurador, sem qualquer especialização nestas áreas. A existência
de AIAPP tem sido totalmente ignorada; apesar de seu reconhecimento
internacional. Na Itália, como no Brasil, existem vários profissões não
habilitados atuando na arquitetura da paisagem.
Universidades que Possuem a Graduação
BRASIL
CANADA
PORTUGAL
EUA
Arquitetos paisagistas
Arquitetos paisagistas de Portugal
Arquitetos paisagistas do Brasil
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Referências
Bibliografia
- MACEDO, Sílvio Soares; Quadro do Paisagismo no Brasil; São Paulo:Edusp, 1999
- MANN, William A.; Landscape Architecture - An illustrated history in timelines, site plans and biography; Nova Iorque: John Willey and Sons, inc. 1993
Ver também
Ligações externas